2 de out. de 2010

Sonâmbula

Onde - as marcas dos que aqui passaram. As sombras nas paredes. O cheiro de hortelã. Dos passos - onde estão as pegadas e a canção entoada, o violão, onde?

Há sons na escuridão — amigos - porque?

Ah... andar assim eu não queria. Viver assim - não. Morrer assim - na noite escura e só. Sonâmbula - quem quer caminhar assim? Eu não. Talvez alguém em mim. Talvez...

Tranquem as portas! Não me deixem sair.

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