3 de out. de 2010

amoras rubras

amoras rubras pendem para o rio. águas vermelhas. os lírios brancos imploram pelas águas. levam perfumes. os pés de paina floresceram de noite. o rio não sabe. e nós crianças, pés pequenos nas águas, que já passaram.

também passaram - nuvens, borboletas. tudo tão breve.

passou o tempo de comer amoras, de colher os lírios. passou o tempo de soprar as painas, caçar borboletas. passou o tempo de olhar as nuvens, de brincar nas águas. passou o tempo. e o rio nem sabe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário