relicário do esquecimento
memórias
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2 de out. de 2010
Pressetimento
No céu monótono dos confins em que me soterrei, um avião corta o silêncio. Posso dormir agora, não estou só. Sobre minha cabeça há vida. No meu quintal um cão quer comida. Julgo, que talvez eu, ainda possa também estar viva.
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