Na parede branca do meu quarto, moram dois cavalos. Há anos que me olham com seus olhos mansos e opacos. Rédeas esticadas, empoeiradas , não os afetam. As folhas miúdas no alto relevo, não morrem.
Lembro das mão fortes do meu avô modelando o barro. Sinto o cheiro da argila, dos panos molhados, da oficina. Lembro dos arames, dos velhos cinzéis e das espátulas. Vejo claramente o esboço desenhado no papel canson.
Relincham de saudades os cavalos de terra da minha infância - me agarro às suas crinas e deixo que me levem ao sabor do vento.
Lembro das mão fortes do meu avô modelando o barro. Sinto o cheiro da argila, dos panos molhados, da oficina. Lembro dos arames, dos velhos cinzéis e das espátulas. Vejo claramente o esboço desenhado no papel canson.
Relincham de saudades os cavalos de terra da minha infância - me agarro às suas crinas e deixo que me levem ao sabor do vento.
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